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Imprensa

documentário

João parahyba

Mestre da Percussão Brasileira e fundador do Trio Mocotó

João Parahyba é um dos nomes mais importantes da percussão brasileira. Ele se apresenta principalmente na “timbateria”, criação própria e pioneira do conceito de kit de percussão que hoje é conhecido como “percuteria”. Com uma carreira musical de mais de cinco décadas, João continua sempre inquieto e inovador.
 
Após tocar com Cartola, Clementina de Jesus, Nelson Cavaquinho e Paulo Vanzolini no bar Jogral, em São Paulo, João fundou em 1968 o Trio Mocotó, lendário grupo pioneiro do estilo que se tornou conhecido como samba rock. Não à toa, no início dos anos 70, rodou o mundo ao lado Jorge Ben Jor, outro frequentador do Jogral. Também acompanhou Vinicius e Toquinho e se tornou intérprete de sucesso com a icônica “Coqueiro Verde”.  Em 1974, com o Trio Mocotó, gravou um álbum raro com o trompetista americano Dizzy Gillespie, chamado “Dizzy Gillespie no Brasil com Trio Mocotó” (ouça aqui). Nos anos 1990, graças a sua versatilidade, foi um dos primeiros músicos de sua geração a se interessar pelos sequencers midi e baterias eletrônicas, culminando em projetos ao lado do produtor Mitar Subotic (Suba), como seu disco de percussão reprocessada “Futuro Primitivo” e “Tanto Tempo” de Bebel Gilberto.  
  
Para citar “apenas” três dentre os grandes sucessos que têm sua percussão, trabalhou em gravações clássicas como “País Tropical”, “Regra Três”, e “Samba de Orly”. Tocou e gravou com Ivan Lins, Sivuca, Gal Costa e muitos outros. João Parahyba segue em plena atividade, contribuindo em parcerias com artistas de todas as idades e estilos. Em 2020, foi convidado por Marcelo D2 para gravar as faixas “A Verdade Não Rima” e “As Sementes”, do disco “Assim Tocam Meus Tambores’

 

JOÃO PARAHYBA TRIO

Para o seu trio instrumental João  Parahyba, convidou dois "jovens veteranos", Marcelo Mariano  no contra-baixo e  Marcos Romera  no piano. Nesse encontro cheio de suíngue eles trazem temas próprios e clássicos do jazz e da música instrumental brasileira. Protagonistas de uma cumplicidade musical única, Parahyba, Mariano e Romera unem suas consagradas bagagens como instrumentistas para forjar interpretações modernas, para além do samba jazz de onde parte o trio. Os singles April Child (Moacir Santos) e “Fita Amarela” (Noel Rosa) de 2020 e "Kurukerê" lançado em 2021, são exemplos da originalidade e balanço do João Parahyba Trio

 

COMANCHE’S GROOVE BAND 

Nesse novo projeto em parceria com seu filho, Janja Gomes, o Comanche (apelido dado a Parahyba por Jorge Benjor) reúne seu arsenal de grooves para criar versões suingadíssimas. Cada música é uma história à parte, com músicos convidados e participações especiais. A liberdade é total e o que importa é estabelecer um diálogo entre o passado e o presente, releitura e homenagem, sempre com muito balanço. Parahyba e Janja misturam elementos do samba, do Soul e da Black Music, com beats e scratchs. O projeto está sendo construído ao longo de 2021, começando com o clássico de Nelson Cavaquinho, “Juízo Final”, na voz potente de Lino Krizz e seguindo com outros singles já em produção no Estúdio Medusa. A meta é o baile, com muita aglomeração, é claro, mas enquanto a gente espera virão clipes, um disco e, fechando com chave de ouro, um vinil! 

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